A escola é o lugar onde os conhecimentos acumulados pelas gerações passadas são transmitidos, tipo aquele pendrive gigante de sabedoria. Primeiro, ela ensina a ler (um pequeno detalhe, né?). Mas, além disso, tem a missão importante de valorizar esse conhecimento que a humanidade vem juntando ao longo dos séculos. A escola é como uma ponte – não daquelas que balançam no vento, mas uma bem firme – que garante que crianças e jovens recebam a sua parte dessa herança cultural. Afinal, não dá pra deixar a “herança” parada, tem que ser passada adiante!

A escola também é o local perfeito para o estudante sair do seu aconchego familiar e começar a lidar com aquela galera diferente, que tem outras histórias, outras opiniões (às vezes bem estranhas!), outras experiências e que, adivinhe, precisam ser respeitadas. É o ambiente ideal para descobrir que, embora todos sejamos únicos e especiais, somos bem parecidos em várias coisas – tipo quando todos os alunos amam um recreio mais longo! A escola promove esse encontro mágico por meio do contato com os colegas e, claro, do estímulo à leitura (porque leitura é poder!).

Com isso em mente, criamos a atividade “Tirinha e Verbete”. Cada dupla escolheu um capítulo ou momento do livro que discutimos em sala para realizar uma atividade surpresa (spoiler: foi bem divertido). Trabalhar em grupos é ótimo para dividir as dificuldades e, quem sabe, até terceirizar algumas delas!

A primeira missão foi revisar o capítulo e destacar com marcador de texto as palavras que ninguém tinha ideia do que significavam – ou aquelas que, se alguém perguntasse, ficaria um silêncio constrangedor na sala. Depois, entregamos um dicionário para cada dupla (sim, um dicionário de papel, vintage!) e relembramos como usá-lo – afinal, saber abrir na página certa já é meio caminho andado. O objetivo era procurar o significado das palavras misteriosas.

Com as palavras devidamente decifradas, as duplas escreveram os significados em tiras de papel e foram até a sala de xerox (onde qualquer aluno se sente um pouco adulto e importante) para copiar o trecho do livro onde a palavra aparecia. Assim, construíram o famoso mural dos verbetes.

Depois de tudo pronto, a galera foi em massa para o corredor (tipo uma excursão escolar) para admirar a exposição e aprender novos significados das palavras lendo as tirinhas criadas pelos colegas. Foi quase como uma aula de dicionário vivo!

No fim, percebemos que todo mundo levou a atividade super a sério (ou o mais sério que uma atividade de tirinhas pode ser). O capricho e o comprometimento estavam evidentes. Aqueles que tiveram dificuldade com o dicionário foram salvos pelos professores e colegas, num resgate digno de filme.

Na hora de montar a exposição no corredor, cada grupo levou seu cartaz e organizou como quis – com a liberdade de escolha que toda criança sonha. Eles até puderam escolher a parede! Foi praticamente um reality show de decoração escolar.